ELEIÇÕES DE 2024 NÃO MUDARÃO NADA EM 2026
É consenso de quem entende de política, independentemente do resultado, que este foi um ensaio para medir o que acontecerá em 2026 a nível nacional.
CANDIDATOS – O embate no pano de fundo referia-se aos princípios de Bolsonaro e Lula. Ainda assim, tiveram diversos personagens atores amadores manipulados pelo ego inconsequente, a ignorância política. Peões em um tabuleiro com dezenas de estratégias e opções manipuladas por terceiros e não representam a vontade dos eleitores.
DEMOCRATIZAÇÃO – Perdemos todos, mas aflorou mais uma vez a constatação de que a “DEMOCRACIA NO BRASIL NÃO EXISTE”. Chagas profundas surgiram; o voto obrigatório, a má-fé de togados, a farra do dinheiro público, e o estelionato eleitoral que alcança o eleitor desinformado e os analfabetos do século XXI, além também do eleitor prostituto. E em capítulo aparte, mas não menos importante, o eleitor que vota nulo e o que vota em branco não sabem que estes votos vão para o partido, ainda que de forma indireta, para os que tenham mais votos.
COLIGAÇÃO, FEDERALIZAÇÃO E O DINHEIRO PÚBLICO – A coligação, a federalização e o dinheiro público para financiamento de campanha tornam-se um tumor maligno que avança sem controle algum. Vale a pena lembrar que neste tema a esquerda sempre argumenta que os empresários só querem eleger seus aliados para as diversas causas e é verdade, mas não traze a clareza omitida pelo imposto sindical, as centrais de trabalhadores e os movimentos legítimos porem com financiamentos públicos reprováveis. A esquerda assim então tem um contraponto legitimo: “se tirada a obrigatoriedade do imposto sindical”. Hoje, os sindicatos, as centrais de trabalhadores e os movimentos sociais arrecadam bilhões de reais para financiar seus candidatos e ainda têm o fundo eleitoral para as campanhas, é uma verdadeira farra com o erário.
FASCISMO – Nesta eleição, valeu de tudo; cadeirada, cabeçada, facada, tiro e corrupção a olhos vistos. Nada mudou e nada mudara, uma vez que o teste era para 2026. Aparentemente, a esquerda perdeu e o centro ganhou numericamente, já que a direita não se apresentou de forma clara e coerente. O presidente Lula escondeu, através de seus marqueteiros, o número 13 “PT” desgastado pela alcunha de ladrão, para apoiar o 50 “PSOL” partido de aluguel em São Paulo, e no Brasil, a polarização se deu inclusive no PL do ex-presidente Bolsonaro, que não é de direita. Ambos Lula e Bolsonaro são fascistas, com Bolsonaro inclusive veio publicamente explicar o inexplicável das coligações do PL com todas as siglas partidárias. Um verdadeiro salve-se quem puder, pois a orientação das direções partidárias apenas considera ganhar, ainda que sem honra a qualquer preço.
2º TURNO – A instituição do segundo turno é válida? Penso que sim, se a intenção for votar no menos pior, se no primeiro turno o voto foi dado de boa intenção, orientado pelo bom senso e pela convicção pessoal do eleitor.
NOVAS LIDERANÇAS – Independentes surgiram à revelia da vontade dos caciques hoje depenados. Destaca-se o filho do Eduardo Campos, os três primeiro mais votados do Brasil o primeiro e o segundo atualizadíssimos com as mídias sociais e praticamente eleitos por esta nova realidade e uma mãe (a exemplo da Regina Gordilho do RJ, que tiveram seus filhos assassinados e as mães eleitoras se solidarizaram com a causa sem nenhum compromisso com a política). Já na esfera executiva, destacar-se-á João Campos, novamente reconduzido à prefeitura de Recife com 78% dos votos validos. Já o campeão foi Elvis Presley com 98.43% dos votos em MG. Já no Rio de Janeiro, o apadrinhado de Lula, Eduardo Paes, sem concorrente, ganhou com mais de 60% dos votos. Eduardo Paes e Boulos querem ser herdeiros da quadrilha de LULA.
Eleições 2026 – Nesta eleição, não deverá ter os dois piores presidentes que já tivemos, Lula e Bolsonaro, sucumbirão pelos seus atos nulos constantes.
LULA tenta entrar na história mundial como líder do nada, os elogios que recebe comprovam o sentimento do seu povo junto a ele. O esforço do fórum de São Paulo não conseguirá sustentar tamanha incompetência e a quadrilha se desmancha dia após dia.
BOLSONARO mantém firme o fogo amigo que o destrói silenciosamente, em uma briga interna sem fim entre os seus parentes. Já no cenário político, tenta impor a sua liderança, que se desfaz frente à constante incoerência dos diversos oportunistas aliados, desconsiderando aqueles que podem substituí-lo em 2026.
A próxima eleição deverá descortinar novos atores potencialmente com base em narrativas atuais, olhando o Nacionalismo e o Desenvolvimentismo de forma clara e objetiva. O próximo candidato não precisará mais dos canais de televisão, uma vez que cada cidadão é o receptor, editor e espectador de suas próprias verdades em tempo real. O engajamento virtual é um fato novo que os velhos políticos não entendem e não acreditam nesta potência chamada “TELEFONIA CELULAR”.
Um novo ser, a de se apresentar com propostas concretas, clareza mental, rigidez moral e fundamentalmente com honra.
REPÚBLICA – A República Federativa do Brasil faliu, e todos nós temos a nossa parcela de responsabilidades; uns por se ausentarem do processo, outros por confiarem em quem não conhecem profundamente, outros simplesmente por interesse imediato toxico. Enfim, restaurar a república passa por um novo pacto onde os estados, hoje transformados em colônias, devem exigir a sua condição de “PAÍS”. Com soberania econômica, social, legislativa, judicial, executiva e suprema.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – A república só se reerguera da falência moral que alcançou todas as instituições, inclusas as militares e privadas, se os países (estados) entenderem e exigirem o compromisso pactuado através da Constituição Federal, e para isto os governadores (ou presidentes dos estados soberanos) não capitulem com a insensatez federal exigindo os seus direitos libertários.
PREFEITOS E VEREADORES ELEITOS EM 2024 – Devem exigir que nas eleições de 2026, seus governadores, sejam altruístas e descolados dos extremos irracionais, e simpáticos a uma nova constituição racional, considerando o ESTÁGIO DA CULTURA HUMANA GLOBAL, queiramos ou não, já inseridos; cultural, ética e tecnologicamente.
Agenor Candido Gomes.
São Paulo, 12/10/2024